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Um dia de abril


Se eu pudesse escrever para
As minhas palavras sairem como
A intensidade da vida que levo,
Como andarilho, caminhante da paz,
Transformaria meus sonhos em dias
E a ilusão da noite em realidade,
Não importa se não fiz tudo por isso,
Se o tanto que fiz foi tudo que devia
E devia te transformar em realidade...
E devia mergulhar nesse mar de ilusões
Levadas a cada onda para o berço azul,
Diante da lua que descansa ao horizonte,
Beber uma dose da tua de felicidade,
Me embriagar do néctar do teu corpo
Que aquece e enlouquece minha mente
Dominada e atraída pelo medo de estar,
Mas enfrento pela sensação do desejo,
Encaro pela falsidade que se torna
A sociedade que discrimina meus defeitos,
Sem saber e nem procurar olhar os próprios.
São apenas leis, levadas como ficção,
Uma história ainda sem final feliz,
Liberta de toda maldição capitalista,
De toda corrupção por ela produzida,
Liberta das regras, dos equívocos,
Das verdades e das mentiras desse ser,
Ser que não quero ser, ser que deveria ser,
Ser que o "poder" diz que tens que ser.

Por Thiago Barradas & Kamila Marques