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De que valem essas palavras?



Do que valeria o passado
Se não fosse a lembrança?
Do que valeria o futuro
Se não fosse a esperança?
Do que valeria a lucidez
Se não fosse a loucura?
Do que valeria a viagem
Se não fosse a aventura?
Do que valeria o sonho
Se não fosse o desejo?
Do que valeria a tempestade
Se não fosse o lampejo?
Do que valeria a fé
Se não fosse invisível?
Do que valeria o destino
Se não fosse imprevisível?
Do que valeria o arte
Se não fosse o fulgor?
Do que valeria a vida
Se não fosse o amor?

Ápice azul


Refugiei-me longe da cidade
Distante do mundo dos homens,
Um novo início interminável,
De volta ao respeito. Dignidade.
Um lugar diferente. Único.
Um passo da porta. Éramos três.

Avistei o alto da utopia
Da onde então sutilmente surgia
Um singelo pescador de idéias
Transformando-as em liberdade.
Sua sabedoria era admirável,
Seu conhecimento compartilhável.

À profundeza lancei o oceano,
Fisgada onda em pensamentos.
Contra a loucura lutei bravamente,
A lucidez o vento leste levava,
Sua imagem aparecia em minha mente.
Realidade, onde buscá-la?

Até quando a insanidade humana
Desvairá os princípios da razão,
Em suaves sensações me afoguei,
Alucinando meu bem-estar,
Trazendo consigo ao seu lar
Borboletas azuis da cor do mar.

Por Thiago Barradas & Raphael Barradas