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No âmago de um sonho



Eu me importo sim, em vê-lo voar,
Sua magnitude prolífera aos prantos.
O contíguo vôo deste pássaro
Com suas asas longas e inértes,
Consigo a carregar os filhotes.
Não os pertence...

Alimenta-se, em morfismo demudado
Aos outros pássaros, nunca será.
Cruzando do horizonte, seu vertical,
Sobrevoando o verde da graça,
O profundo azul dos oceanos,
Mas não o pertence...

Amargo suspeito neste momento,
Em seu trajeto, ligando lugares,
Também seus filhotes, contente.
No mais intenso saber irracional,
Enquanto dormes, é esquecido.
Enquanto durmo, és lembrado,
Todo dia, n'um profundo sonho
De um pequeno aviador.

Oh, Grande Mãe

Grande Mãe

Uma estrela que longe brilha,
Sua luz ainda forte então me guia
Ao venusto horizonte do luar,
Propício desejo para te amar.

Sentado na beira do mar,
Lenhas na fogueira à incendiar,
Sentindo sua extensa emoção
Me cobrindo de proteção.

A voz do vento à chamar,
Para um encontro me levar.
Ver o esplendor da noite cair,
A grande estrela de fogo surgir.

Me aqueces com seu sorrir,
O reflexo na água me pedir:
Paz, amor, admiração e respeito,
Te prometo com a mão no peito.

Por tudo que sutilmente já me fez,
Repetirei, não apenas uma vez:
Grande Mãe, dona de todos os fatos,
A ti sempre serei demasiadamente grato.

Caminhei sozinho


Numa velha estrada ao oeste,
Um velho sábio me disse:
Apenas vá por este caminho,
O vento lhe dirá a direção.
Entretanto meu pensamento
Refletido em momentos passados,
Transformando lembranças em versos,
Tentando conter-se da energia
Absorvida sobre a mantra da saudade,
Que demasiadamente me atingia.
Não me encontres, amarga solidão,
Racionalismo perdido em mentiras.
Não me encontres, repetirei.
Quero que simplesmente me leve,
Longe daqui, de volta à vida
Que sem amigos nada mais é
Do que um livro de páginas brancas.